segunda-feira, 18 de novembro de 2013


"Ela está morta
Sua carne está desfalecida
No fim da tarde
Ela não estava mais lá
Seu algoz, bebeu seu sangue
Trouxe a desilusão e a dor
Para junto dela

Hoje ela não vai chorar
Ou ficar em alerta
Ela vai apenas descansar.
Mas ele, está chorando
Mas não por muito tempo
Ele já está a procura
De uma nova moça...

Para jurar amor
Compreensão ..
E uma proteção suspeita
Ele dirá que a ama
Que o que ele faz
E excesso de amor...
Um amor que sangra

Um amor.que fere
Que humilha e dói
Em poucos dias
Será apenas medo!
Assim ele segue
A ser dono, algoz
Caçador!

E todos os dias
Ela reza,
Ela pede,
Pela morte dele
Pelo fim desse cativeiro
E assim segue a vida
Sofrida,doída fria
De uma mulher brasileira
Qualquer, que sobrevive
A dor de se perceber
Mulher!

Yara Silva

Um comentário:

  1. Imperadora poesia (a golpes de Machado)

    Vim ver: li
    e fui vencido avesso.
    Aos versadores o poema!

    À SPPV

    Gostei do blogue. Tô na cola. Se quiser me ler, meu sítio está esperando vcs.

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