sábado, 30 de novembro de 2013

Sobre as histórias de acordar II


Como quem nevasse pelo tempo,
um suave decímetro, para um caos de frio
eu de gelo, só os cubos e arrepios

Vou flutuando, como que me caindo,
desvairado e sorrateiro pulo
no tácito corpo nulo

Um ríspido segundo e queda livre
da morte certeira, de coração em sangue pulsar
e as horas se tombaram no meu desesperar

André Café

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