sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Redemoinho


Num vazio frutífero do que seria
uma orgia de nadas rodeia o ser
não ser, aquilo que sua vida disse:
não! É o equívoco de calvário

Enfatize o que o deslize demonstra
 ganha o sentir do sempre nunca
quando nunca foi querer ser sempre
num tormento de não perder-se de repente

Quem manda mais: A voz ou a vodka?
na ponta louca de um silêncio
que grita razão, quando queria carinho
num ninho cada vez mais longe
estaiado ao lado do redemoinho

André Café


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