terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Lá se vai


Deixe que eu fique quietinha, chorando baixinho,
Pedindo perdão;
Talvez nem seja saudade, seja só vaidade,
No meu coração;

E seu eu disser que sou louca, que me entrego rouca,
Sou fogo e paixão,
Quando eu quebrar a vidraça e fizer em pedaços,
Seus sonhos e pretensões;

É só vontade de ter,
O que tive e joguei fora,
É só vontade de ver,
Ou nem é, é da boca pra fora.

Leva meu lenço no vento, o meu pensamento,
Minha solidão,
Mesmo que outros naveguem meu corpo,
Serei sempre sua, pra quando quiser.

A sua menina travessa, que escreve faceira,
Em seu corpo nu,
E te quer, mas te quer de pouquinho,
Pra que a vida demore a passar.

(Malcon Barbosa)

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