quarta-feira, 22 de abril de 2015


Tem risco de eu virar pedra de beira
e tomar banho de rio pro resto da vida;
pois o sistema quer que eu passe
e desapareça,
enquanto o único corre que preciso
é o da correnteza

Pedra, seixo, lajeiro, lodo e lama
que seja meu céu, véu, carne e cama;
num suspiro do dia, amanhecendo frio,
pela tarde forte, de assombrar os brios
pra que à noite, durma o desafio

André Café

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