sexta-feira, 21 de agosto de 2015


Educa e se sinta a vontade para aprender. Fala daquela rima que canta o dia a dia de trabalhadoras e trabalhadores; em uma poética sofrida, viram canções, brados e exemplo pra luta. Junta tudo num verso coletivo e chama o povo, pra ver a banda passar, pra ser a banda que passa, pelas ruas, luas, tuas, minhas e nossas; sejam bossas funkeadas, todos os sons para juntar todas as vozes.

Organiza-te, num terceto, soneto, sextilha; afina os instrumentos e os discursos, corre junto para o povo, pois dele tu é parte. Invade as ruas e seus nomes; praças e colégios, façam aparecer os desaparecidos. Olha pra história, vê o curso da história e não te esquece jamais. O caminho é de luta, na rebeldia e na arte, para invadir tantos corações.

E num ataque mais radical, para, greva, emudece os rumos tortos da sociedade e grita pelos cantos que quer raiar a liberdade, a autonomia, através de apoio-mútuo, de coletividade, de cuidados, de rimas e versos, em cadernos velhos, de escritos de antes e de agora,traduzindo sonhos e esperanças de que um dia um mundo se horizonta, pra estontear cada cabeça viva de felicidade, e semear o melhor que há, pra no raiar o dia, tudo respirar poesia.

André Café

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