segunda-feira, 4 de janeiro de 2016


Não preciso de sentimentos fúteis
não preciso de promessas falsas
Não preciso de de mais mentiras nesse mundo medíocre
Há muito tempo eu fui a pessoa que mais teve paciência
Há muito tempo fui o tipo de pessoa ideal para todos
Sou nada mais nada a menos do que um simples ser com sentimento
Uma casca vazia onde todos podem chegar e falar o que pensam e me deixarem de lado
Um mero homem que sempre foi capaz de enxergar o melhor nas pessoas mesmo que elas o magoem.
Quem sou eu?
De onde eu vim?
Para onde vou?
Porque existo?
Há quem diga que sou um covarde
Há quem diga que não fui capaz
Há quem diga que sou isolado
Há quem diga que não lhe dei paz
Fui de tudo um pouco nessa vida pequena
Desde muro de lamentações à saco de pancadas
Mas sempre mantendo a calma
Como as pessoas de hoje são fúteis
Como os meus e os seus sentimentos não são mais úteis
O que eu realmente queria é que todas as pessoas fossem verdadeiras
Viver em um lugar onde não há ningué, dizendo mais besteiras.
Quem sou eu?
De onde eu vim?
Para onde vou?
Porque existo?
Eu me sinto como sse vivesse numa sociedade feita de papel
Onde os valores e sentimentos são facilmente descartados
Onde amor, felicidade, e paz são meras ilusões na sua mente
Dos lugares mais obscuros que eu já passei
Nada se compara à esse lugar, triste realidade da vida
Onde mentiras são contadas no lugar das histórias de ninar
Quem sou eu?
De onde eu vim?
Para onde vou?
Porque existo?
Onde os olhares sinceros são trocados por peliculiaridades inúteis
Palavras calorosas se tornaram apenas frases ditas da boca pra fora
Realmente eu estou desistindo dessa entediante vida
Aqui eu deixo minha carta de despedida
Onde que a partir desse ponto não importa mais a minha saída
Deixo aqui meus sentimentos de pena desse mundo sujo
De onde dos grandes olhos da nossa divindade velado jás
E sobre o estrelado céu poderei descansar em paz..

Cristian Muchilla

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