quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Quem é que faz?


Mas eu falo daquela folia;
pra você soa retrô, antiquado
mas deixa disso, vem pra esse lado
que nosso bloco não tem cordão que segure

A gente nos trapos, no pulo ensaiado
ou na pisada em descompasso,
confetes e serpentinas por todo espaço,
no rosto, no corpo, no ar e na alegria

Tinta aquarelando todo riso,
os metais aperreando a peleja,
e pra aguentar o fole, boas cervejas
até que a quarta vire cinzas,
ou até que o dia diga pare,
ou talvez só quando o baile acabe
nas lembranças boas que me fazem carnaval

André Café


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