sexta-feira, 6 de maio de 2016

Cume


O cosmo de tanto em tanto flui poema,
Energia circula em nuvens vastas, alto da montanha,
Gira o pião, imensidão tamanha,
Assanha todos os desejos de temas.

Inscrito na pedra da resiliência,
ganha viço no som de flautas, de rebeldia,
Sabedoria de feiticeiros, colar de sonho,
Expressa quanta melodia para a cadência.

Vale o fluxo de pensamentos,
Esforço abafado de quem tenta
Sair de bateria renovada.

Que bate calada um outro verso,
Sobrado de mil casas, resto do terço,
Encerra de sobressalto a liturgia.

*música a partir do André Café Oliveira

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