terça-feira, 3 de maio de 2016

O proprietário das cópias imperfeitas de uma realidade transitória


Ao longo da caminhada evolutiva da humanidade, o progresso encaminhou os homens para a propriedade privada, e os mesmos iniciaram o cultivo do ego, em todas as vertentes da vida humana.
Concordo que são necessárias as leis, para manter a ordem no meio social. Porém, precisamos despertar para a marcha rumo a eternidade.
Não somos proprietários de nada. A arte, a escrita, usam-nos como meros difusores, a vida é um fluxo constante, e nós somos a parte efêmera desse comboio.
Normativamente se faz necessário o uso segundo as regras da ABTN, citando corretamente trechos, textos e parágrafos, explicitando sua autoria, nunca se esquecendo das aspas, promovendo a construção científica de um trabalho anti-plágio.
Mas nada é novo, tudo simplesmente se transforma. Podemos escrever coisas semelhantes. Vivemos em contextos diferentes, mas as “dores” são as mesmas... Em um texto a arte registrada de diversos “mundos”, sentimentos e momentos.
Ninguém é proprietário, vivemos uma ilusão, um reflexo efêmero, amanhã pode ser o fim de mais uma criatura. Não cultivemos a egolatria, compartilhemos a mensagem. Que a boa nova se multiplique em diversos livros, discursos e narrativas.
A realidade vivida é parte da nossa memória, uma alusão em preto e branco, pois compartilhamos uma irrealidade quase perfeita, ou seja, vivemos uma cópia quase perfeita de um mundo dito real.

Dhiogo J. Caetano

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