Me deparo a madrugada
Seca
Minha mente engarrafada
A cada segundo mais chacoalhava
Todos os sussurros ditos
Me deparo ao teu retrato
E no teu olhar é tanto amor
Que devo ter me exacerbado
De falta de saudade
E na falta que a falta devia ter feito
Hoje só consigo ver no espelho
Reluzindo uma luz bem fraquinha
Aquelas lembrancinhas vivas
Que eu não sei por quê não morrem
Se esse foi o meu desejo .
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
É poema não
Mas o que me faz tão assim
destilado de medo ao dizer:
provoque tudo o que não é
quadrado perfeito;
de um jeito, há de se saltar
das telas de cinemas,
sem emblemas ou torturas
de literaturas tão fartas
ensimesmada em torturas
Cura? Quero o mangue
na mistura que procuro o desletrar
vocabulo-me, neologista que o seja
numa espuma de cerveja
o traço da mesa de bar
é altar
pra quem quer por vir
o imediato sonhar
André Café
Antes dose
Aquele inexato momento, que um verso salta de sua mente,
sendo gênesis, sendo gente, mas nem será o que foi,
prum depois desavisado.
De lado ou caído,
sumiu sem recado,
saiu silenciado,
perdeu-se despido.
André Café
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