quarta-feira, 14 de outubro de 2015

De madrugada, a gente questiona 5


Sobrecarregado,
cansa o corpo, pede o tempo
mas é infindável a sede dos dedos,
mirando o extravasar dos pesares
fala, aquilo que a garganta silêncio

Por muitos tercetos,
desorganizados, sonetos
Caindo os olhos pela manhã que se anuncia,
café doce, mas amargo; um trago sem sabor
tudo inerte ao externo extenso

Desconhecidos campos de incertezas,
aflorando sonhos e medos,
no mundo é cedo, pra ele, tarde demais
da fresta da janela: luz, calor e vida,
passagem de ida, pra contrassenso

André Café

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