quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

De madrugada, a gente questiona 7


Morfeu me olha com astúcia;
sabe que meu descanso é 'trôpego' e sensível.
pudera, são noites a fio em angústia
murmurando aquilo que foi e impossível

Sabe do destino, as areias entre os dedos
pois assim foi, como se brincasse de Deus;
mudasse apenas um segundo do enredo
para a certeza do não 'esqueceu'

São tácitas as palpitações pra dizer, em buscar;
o que exatamente está intangível,
inalcançável, nebuloso, feliz distante

Aos amigos, um repetido e falido pesar,
um canto de choro irreversível,
um dia que já nasce errante

André Café


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