domingo, 21 de fevereiro de 2016

Sem história


Uma fração de segundo perdida;
o mundo passando pelos olhos,
mais uma ilha erguida pela vida

Para que adentrar-se, se o traçado já se anuncia?
volta e vive; vive e volta; a mesma rota, errata;
parece que em cada pranto pronto, o corpo de delicia

Uma fração de segundo perdida;
o refletir inócuo em sua nascença,
não suga o sangue da veia ferida

Uma fração e o tempo;
uma feição em memória,
um coração sem história

André Café


Nenhum comentário:

Postar um comentário