Há um quê de mutação nesse sentir
traduz-se de cinza e retrovisor
com um calor de quem está por perto
mirando naquilo que vai distante
dum reflexo roto, num abismo frio
Muda, o caleidoscópio de dor
num afastar dilacerante do eu
para onde for o que não sei,
da tristeza que se dizia antes
durante o cair do silêncio
Transformando-se a cadafalso
eu me guio para direção errônea
o que seria antídoto, é placebo
mirando naquilo que vai distante
alheio profundo, meu medo do mundo
André Café
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