terça-feira, 14 de julho de 2015
Um riso preso
Alguns sorrisos,
entre meus tragos e leves
passos descalços no fogo frio;
fumaça por cima das vontades
Risos furtivos, doces desejos,
amargos nas cinzas de ressentimento;
vem turva a tarde tênue,
num corpo tomado de tinto
Tarde vem o tempo que nunca esperei;
o vento e as páginas do livro,
num movimento caótico
e um barulho ínfimo
Sou eu ou são as cores
que desbotaram antes do fim?
se espalham os caminhos no riso
se perdem os destinos em mim
André Café
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário