sexta-feira, 1 de abril de 2016
Não é como se a vida tivesse acabado. Ainda assim, cada passo dado com a consciência de que vivemos infinitas mortes era mais dolorido que o anterior. Ter esta consciência desperta de nossa permanente mortalidade tornava sua vida uma bailarina sobre a corda bamba: sempre no limite entre a poesia e a queda.
A respiração tímida e pesarosa contrastava com um olhar que emanava gotas do universo. Universo aquele que sabia melhor que ela aceitar o eterno ciclo da morte e mesmo assim seguir criando brilhos intensos, ainda que fossem brilhos de luzes mortas.
Bruna Barlach
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