quarta-feira, 10 de maio de 2017

Minha mente, inimiga pessoal

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Minha mente,
Inimiga pessoal

Traça caminhos para meus passos em falso
E cada beira de poema pelas esquinas
Anima e retira a cor num baile miragem
Operando o silêncio praquilo que nem fora

Eu quero canto e versos,
E colho paradoxos e letras inacabadas
Amores de tarde fria, numa nostalgia impertinente
Sufocos secos embebidos de outrora

Diariamente no dúbio suspiro
De resistir ao não pensar,
Pensando em evitar vil sabotagem,
Para milhagem por nova memória

André Café

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