Muito se risca ao vício da humanidade;
sou arte porque existo,
ou no existo, sou arte
qual parte da miúde do ser,
é crescer sem toda vontade?
O que move e lamenta,
respirar é sofrer, acordar é sofrer,
o devir é ideal ou mais sentir?
O que devo subsumir da pequena plenitude
que arde a cada inspiração poética?
Eu, o nosso, moral e ética,
num baile de sutil melodia
arranca a garganta do medo
e se indaga? Em qual pedaço senil,
está a lógica de ser em si, pueril?
Façamos as perguntas, no romper do silêncio;
com, para e além da ciência, do infinito limite
de se sobressair em parametrizar:
nem de longe a realidade é resposta;
representa, o que está na percepção imposta
André Café
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