No mundo em que se pisa na terra,
quebranto é feito homem:
segurando forte o açoite;
atrasando o ponto da
noite, esmigalhando o pulso que finge,
alimentando a fome de
prece, apaziguando o corpo cadente.
Fé na brisa que cura as
feridas:
ameniza o passo dolente,
formigando a peia do mundo;
assunto, na forja
dormida, a chave da tosse insistente;
escarro a gota de gente,
que afunda no véu espelhado.
Embarco, no lume de
horário,
cem cargas de peso da
história, acobertadas pela ranhura.
não sou assunto da
criatura, qual me padeço em meus percalços;
alvoroço cálido, falido,
tácito e pungente, murmura.
Fogo temente, frio
corporal; guizalham as articulações:
uma nota miúda, sofrida e
semibreve, invertida verve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário