terça-feira, 23 de novembro de 2021

Ordo delírio

 


Na impressão de tempo lento
décadas de milhas arrancadas
fui um sonho de alento e carinho
e de sobra, ruínas "fractadas".

Não sou eu o mentiroso, é a lâmina neoliberal
encravada no torso do equívoco,
esgarçando o tácito centavo do fim de mês,
poupado para o alto epílogo.

Não, sou eu, sem lides;
aguçando a ideia do fracasso,
almoçando as entranhas do fetiche,
delirando no ordo mormaço.

André Café

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