Eu não amo o que não tenho,
Outra coisa me faz triste:
Meu suplício mais ferrenho
É amar o que não existe.
É sonhar a estrela errante
Que o olhar não pode ver.
É viver o eterno instante
Que vem antes do nascer.
E entre tantos despautérios
Que esta vida me ensinou
O maior e mais sidéreo
É aprender a amar a dor.
(Igor Roosevelt)
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