A bomba lança estilhaços de medo!
A bomba é louca, ignóbil,
Idiotamente retilínea uniforme!
A bomba não sabe o preço do abraço.
A bomba não paga o vazio da fome.
Deixa pedras no chão enfileiradas
E um crepúsculo estático e frio no horizonte,
Pinta imagens de dor onde Deus tira férias
Que não vão além da retina do general.
(Igor Roosevelt; 24/01/2009)
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