sexta-feira, 7 de junho de 2013

Lázaro

Viva Senna!


Deitado no leito de quase morte,
um sopro, uma voz de esperança
mudava seu rumo, a sua sorte,
Renascido nos braços, uma criança.

Descarnado de um corpo já sem força,
um grito, um tufão de resistência.
Proteção no ventre de uma moça,
a salvo de toda violência.

Fruto de conspirações divinas,
sonho de menino, e de menina,
vontade que o futuro reserva

Mas que por ora simplesmente se preserva,
constrói outras vidas, outros sentidos,
espíritos que só querem andar unidos.



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