Um poema tem me engasgado os dedos;
e toda madrugada é desprezo,
num desejo desmedido
de desprender dos ombros
o que não deveria ter sido
Foi silêncio por anos
o que se passou em segundos;
um lampejo em desafio
pelo meio dos escombros
a surtar com os arrepios
André Café
Nenhum comentário:
Postar um comentário