tem rabisco dum desconhecido
Por onde andar? Para que seguir?
No afã de Torre de Marfim,
há prantos e enganos em segredo.
É um risco de medo,
num receio audível;
e a proa empurra ao incerto.
Maré contrária, desejo renitente,
há mais seguro no intangível.
Passo, piso marcado de fé,
pelas entranhas torcidas de zelo;
é passe, puro, desafio latente
que brota na cegueira de antevisão,
dos trilhos do eu no espelho.
André Café
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