quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Pecados-IV


Ira
Meu sangue ferve a cada dia que passa
Vibrando pelo outro a ter sua desgraça
Sinto ódio de mim mesmo devido a minha bondade
Todos exigem que atenda suas coisas mas ninguém supre minhas necessidades
A cada pessoa que passa diante de meus olhos, vejo um tom de ignorância
Avarentas, prepotentes, lobos em pele de cordeiro, os sentimentos dos semelhantes não dão a maior importância.
Sou um lado obscuro de uma mente tranquila,que aguentou tudo calado
Larguei meus sentimentos de culpa e remorsos todos de lado
Quem sou eu nesse mundo vazio
Apenas uma pobre alma solitária em um mundo de pecadores
Sonhando com a queda desse mundo cheio de opressores
Não tenho pena de quem acaba caindo
Pois no final das contas com a sua tristeza eu acabo sorrindo
Desculpe se minha ironia te magoa tanto
Mesmo se nesse lamentável momento de amargura você acaba ficando.
Sou uma pessoa com rancor doentio que não consegue impor suas idéias nesse texto,
Não sou de mentir, mas acho que nessa circunstância eu arrumo um pretexto
Sou um sentmento sem controle
Sou um fogo que não se apaga
Sou um desejo incontrolável de vingança
Sou um lado que por mais que controle em um monstro você realmente vira
Olá mundo pecador, prazer sou sua Ira.

Cristian Muchilla

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