segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Dignidade


Com as folhas encharcadas de lágrimas, narro a desigualdade.
A fome, a miséria, cresce avassaladoramente.
No shopping, em meio a tantas riquezas, um pedido que me comoveu.
“O senhor pode pagar o meu lanche?”.
Em lágrimas, pedi-lhe um abraço.
Aquela menina de farrapos vestida, suada e tímida, estendeu os braços em minha direção, permanecemos por minutos abraçados.
A sensação de amor nos envolveu, pra mim aqueles minutos se converteram em uma eternidade de paz.
Com muito prazer contribuí com seu lanche.
A humanidade carece de alimentos que suprem as necessidades da alma.
Aprendendo a arte de se solidarizar com as dificuldades do outro.
Colocando-se no lugar do mesmo, visando sempre o bem do próximo.
A igualdade é uma conquista que se solidificará depois que exilarmos o egoísmo.
Amemos a nossa família universal.
Doemo-nos em prol do trabalho no bem.

Dhiogo J. Caetano

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