O
presente é tão formidável que sempre vem com gracinha ou alguma brincadeirinha,
tendo algo novo a nos apresentar. Já que não podemos atuar no passado e nem no
futuro, resta-nos o consolo de estarmos inseridos no mundo presente, que como
diz o poeta “é um grande pão com manteiga, café e com leite”.
O
futuro nos assombra com as possibilidades, impossibilidades que hão de vir.
Fazer o caminho não abre as portas, mas ensina a construir as estradas que
levam até ela, e se ela estará aberta ou fechada é o que fascina a muitas
pessoas. A incerteza do que virá. Se me tornarei alguém melhor ou pior tendo a
oportunidade da mudança hoje.
O
passado é quem nos fez ser o que somos hoje. Os erros e acertos dos tijolos
empilhados para a construção da casa (seja no terreno de areia ou de pedra) ou
o ladrilho da estrada mal percorrida. Mas resta a certeza do acerto em verdades
tortas e inibidas, de fotos distorcidas pelas mentes humanas. O passado tem
esse mal, o mal de deixar lacunas na memória, fazendo de qualquer história uma
cantiga de ninar, achando lindo, e nada penoso, o pêndulo asqueroso do relógio
a garimpar fatos.
(Tody Macedo)
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