Tantos livros que li
até a página trinta
e larguei
Tantas garrafas abri
bebi uns goles
e larguei
Tantos amores vivi
sonhei uns tragos
e larguei
Tantas poesias escrevi
senti umas letras
e larguei
Mas quando o livro seduz,
quando a bebida vicia,
quando o amor alicia,
e é tudo vivo, poesia,
Não há tédio nem sujeito,
Não há quem dê jeito,
nessa fome além peito.
Fernanda Costa
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