quarta-feira, 3 de abril de 2013
E foi e é
Eu era a parte de um todo
em risos, canções e tantas outras paisagens
Ela, realmente a desconhecia,
ou ao menos a tinha numa distância inocente
Mal sabia a fogueira ou o tempo frio
tampouco toda a natureza que ali se fazia força
nada mais além seria quão forte
como a força inesperada do toque,
do sentir, do viver entre os dois
e foi, e é ... e bastava ser, sendo
Procurava não uma saída, mas sim mergulhar
até tocar o fundo dos olhos profundos
que lhe conduzia aos delírios
Ela, pouco dizia pelos lábios,
mas tanto em tudo, fitava-me
como se não houvesse nada mais
ou quase tudo
O ambiente transmutava-se
para um espaço inexistente
apenas os dois, o apenas, para depois
era forte, era intenso, era vivo
e foi, e é ...
André Café, para Hannah Cintra
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário