És! O corpo como uma faca
Cortando os dedos vis da quimera.
Gengiva e língua amamentando
Contorço bailarino de uma pantera
Faminta, devora essa boca que te come.
Quadros de pinturas distorcidas
Emoldurando as vertentes dos teus feixes.
Sai feito desabrochar atrás de uma tapera
Cisne da minha agonia gélida
Donzela álveo, à luz, violinos e Vivaldi.
YANA MOURA
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