quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Um grito de poesia em prantos


Espremido grito
que tinge as pontas do meus dedos;
e derramam todo o sufoco,
mas de insaciável sede,
pranto incipiente
reitera o reforço ardil

Clama pouco
por aquilo que foi; e o que será?
não ser e estar incólume
cambaleando pelas estrofes
tropeçando no fim do verso
para jazido em ponto final

André Café



Nenhum comentário:

Postar um comentário