sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Beira da calçada do mundo


Sentado na beira da calçada do mundo
um verso preso
no instante do banho de sol;
corta vento, tudo que impede
a poesia correr livre pelas esquinas

Nesse desconectar de nuvens e brisas
sinto o desfibrilar das palavras
e no tempo de um segundo
amanhece também o poema
pra falar daquele problema
esquecido na beira da calçada do mundo

André Café

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