sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Pé de caju


A mandala se abre
pra abraçar novos mundos
compartilhando seus saberes,
espaços e subjetividades

Em suas paredes o convite,
para o risco e o rabisco
sobre o chão, a certeza
do descanso improvável
donde toda brisa faceira é rainha
e que todos os dias são domingos

Mandala abrigo
lugar de quimeras e sossego
sou tudo o que vejo e o que será;

No alto do cajueiro,
moradas de duendes
daquilo que a gente entende
que sempre no faz sonhar

André Café



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