terça-feira, 30 de dezembro de 2014

De madrugada, a gente questiona 4


O corpo cansa,
pede passagem pro sono

É, não há o que fazer com os passos da vida
mas nunca me colocar irei nos quadrantes impostos
do ser velho, jovem ou invisível

Tenho as limitações, que não delimitam o que sinto
e apesar do torpor palafito
o que fito de tudo que envolve você
repito, sonho e acordo neste rito
de nunca cansar de sentir e expressar:

Amo e nenhuma madrugada morta
dessa minha vida torta
fará me transportar
pra outro lugar

Amo, intensamente soul de amor
por você, raivas e risos
sem avisos e pré-ditas
de tua bendita e linda existência

André Café

Nenhum comentário:

Postar um comentário