terça-feira, 3 de maio de 2016
Metamorfoses
Assim eis terminada a minha obra
Que destruir não poderão jamais
A cólera de Jove, o ferro, o fogo
E a passagem do tempo. Quando o dia
Em que pereça a minha vida incerta
Chegar, o que em mim há de melhor
Não há de perecer. Subindo aos astros
Meu nome por si mesmo viverá.
Em toda a parte onde o poder de Roma
Se estende sobre as terras submissas,
Os homens me lerão, e minha fama
Há de viver, por séculos e séculos,
Se valem dos poetas os presságios!!
Cristian Muchilla
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