Eu, calabouço de culpa última imediata
não se sabe onde desata o pranto a cair
e rir do impossível é remédio doce
apetece mas anuncia o silêncio do devir
Palavras travam batalhas entre os dentes
e a morte a mil pela garganta
sopra-se o silêncio e suspira-se em sinapse
com a gélida alegria dos porquês de quem canta
André Café
Nenhum comentário:
Postar um comentário