É pelo imprevisto, com visto para ser criança novamente
é pelo atropelo de empurrar tudo pra mais tarde
é na vida seca que se pede a chuva
como cura, vindo cara e necessária
Em cada fileira de lágrimas
goteja cura, pra dor que não se vê
com o pé no asfalto piscina
pipocando de bem querer
É no desaviso, ou no atraso, que se para
demonizando, mas resplandecendo o momento
parece que brinca com refletir o tempo
e a gente se lembra de tudo o que deixara
Um poema que diz nada ou que não atiça
mas que veio, feito insight, me abraçar
Enquanto o canto do telhado ensaia alto
aguando o tempo e os problemas; e a chuva, passar
André Café
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