Na conta de 12;
no peito de 7,
na vida de doses,
de tempos algozes
Quisera infinito,
de verso e poema
ao som de revelia,
regendo folia
Meu bem, me perdoa,
a chama de mundo grita;
reborda a cidade inteira,
sem pano, eira ou beira
Nua, pelo noturno olhar,
cada lugar no mesmo passo;
poema, cante a voz das pessoas
não se encastele à proa.
Posso viver ou sonhar,
lutar, sempre que respiro;
mesmo as batalhas sem fim,
mesmo que diste de mim.
Mas a letra fala do agora,
por hora, tem lembrança
Saudades do giro que fez,
quando foi aquela vez?
Que a gente, na sina,
encontrou a menina
e pairou sobre a liberdade do dizer:
que hoje são 12, mas no coração são 7.
conta errada, difícil de esquecer.
André Café
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