Rasga-se a pele para metrar o espaço de fala,
livre de julgo, e aponta sem medo,
incoerentemente justo,
humanamente intolerante.
Cada passo de diálogo,
uma pá de terra;
jogando nas valas o sangue negro e nativo,
o corre é se manter vivo, pelos desvios.
A face não oculta, no jornal familiar,
aparente é o fato, a densidade é fútil;
enquanto isso a carne sangra
ao sabor do ritual mercado
Doce amargor legal,
a morte se anuncia aos de sempre,
mas nem sempre se é criatura que não morde;
jaz o turno do silêncio
Quimera fascista, o algoz ao horizonte
cada grito findado será nossa fonte,
e nenhuma palavra será dita;
sem rendição, sem pesadelos
para nenhum caminho ser 'reandado'.
André Café
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