A clara tez, firmeza em luz;
furtiva ao tato, resiliente.
Ora beijo, ora nunca mais,
ora cais de porto, nau fugaz.
Intensa ao tango e vinho;
um sapateado e até breve.
Tão logo, tal longo caminho,
escondido em dose de carinho.
Enevoado em sombra e distância,
fluxo "me aperte" e "me condene".
Um passo a mais, sabor da dança,
é o pulso ardor de intemperança.
André Café
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