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Cede ao frio forasteiro;
num abrasar de reminiscência
amuada cada nota de sonho,
cada ponto de existência.
Copo meio cheio, vento vazio,
trépido olhar em ilusão de sobriedade;
enquanto o por do sol evapora a tarde,
lânguida lágrima soluça a verdade.
Não sou eu o mentiroso,
alardearam o fim da história;
num verso, que não cabe o tempo
o rasgo num trago, por fim de memória.
André Café
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