Vida
ávida
leva os dias.
Tempo voa
(veloz-voraz-denso)
esquecendo de ser sereno –
leve intento do vento.
Leveza vai
e não mais volta,
brisa a leva para além do horizonte.
Pelo sol ilumina-se.
Na maciez das nuvens adormece.
Repousada de si –
ali eterniza-se.
Vida ávida voa.
Tempo não ver a beleza das suas cores.
Nayara Fernandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário