sexta-feira, 11 de abril de 2014


Deverias esquecer todas ás lembranças que trago ao peito,
Tal como quando me esqueci de te esquecer nestas noites de invernos,
Deveria não mais te lembrar, mais este amor que cala e consente, ele não me atende.
E lembro-me da última primavera que vivemos, na qual adormeci em teus braços,
Ao calor dos teus beijos e ao teu afago, comparando-me mal ao amor e a fé dos desesperados,
Um estalo vez e outra aos lábios se tocarem, um afago, e sempre a mesma melancolia,
E aquela poesia que me supõe ao peito em teu leito que um dia fora-me dita.
Eis no meu peito sempre trazida.
E porque dos desencontros? Meu caro lamento.

Bruna Caroline

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