sexta-feira, 11 de abril de 2014
Você sabe aonde eu moro
Sabe o meu telefone
Sabes até das feridas que ainda doem
Mas não me procura...
Não diz que essa dor também é sua!
As vezes no frio da noite serena
Digo que não te desejo mais
Mas do nada o vento vem
Trazendo teu cheiro
Aquele cheiro de saudade
Mas o que fazer?!
Se tenho uma certa queda pelo amor distante...
Este meu coração vadio ainda me leva a falência!
Sisma de querer você
A ferro e fogo
Com gozo e lagrimas...
Coração milindroso
Ainda te coloco na gaiola!
Mas... Você sabe aonde eu moro
Sabe o meu telefone
Sabes até das feridas que ainda doem
Mas não me procura...
Me deixa solta na multidão
Deixa a dor sufocar
Não vem gritar aos quatro ventos
Que sou tua mulher.
Diz que o tempo resolve tudo
Que ninguém morre de amor
Diz até que este sentimento é doença
Você diz tudo...
Menos que ainda existe amor!
Aí em meio a este maremoto sentimental
Os meus cacos se encontram no botiquim
Os remendos são feitos pelo samba antigo
Tinjo as cicatrizes com alguma conversa vulgar ...
E mesmo com tudo isso
Você sabe aonde eu moro
Sabe o meu telefone
Sabes até das feridas que ainda doem
Mas não me procura...
Yara Silva
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