corpo submerso em águas cristalinas,
floresta intocada, risos de meninas,
banham-me os ouvidos, os sentidos, tudo enfim.
Esfrego-me a vida na terra molhada,
na terra pisada, na terra sofrida.
Que se renova todo dia, cheia de vida,
que se abre para o novo, povo que te habita.
O peso cai de minhas costas, silente,
desaba inerte, e por mais que tente,
não consegue, impassível, voltar de onde veio.
A paz consagrou-me de cheio,
a vida se encheu de gosto,
e beijou eternamente o meu rosto.
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