quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Versos de ressaca




No gênio sapiente de
manhãs varadas
a café e
gelo,
Correm as lágrimas do
silente anoitecido.
Os trágicos fantásticos,
de cabeças ornadas em cor,
dilaceram postulados.

(Nas terras de concreto e metal a solidão é dissimulada).

No encontro de horas marcadas,
pés descalços,
calças furadas,
nuvens normais
Não me permito nem
mais um gole de
ressaca.

No mais – uma face no espelho –
- Pobre barril de envelhecer cachaça...

(Pedro Sena, em Inefável Maldito: http://inefavelmaldito.blogspot.com.br/2012/08/versos-de-ressaca.html)

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