terça-feira, 11 de março de 2014
Aquele olhar tão meigo e sensível
Escondido numa beleza rara
em cabelos cacheados
num sorriso profundo
Parece que foge
Parece que fica
Parece que some
Parece-me sincero
Nesta poesia não existirá rimas
Apenas, devaneios veraneios
Não!
Uma fala poetizada
de um poeta subalterno, de uma beleza rara
Meus olhos que aqui estão
Mesmo ao longe me revelam
o pulsar fora de ritmo
entre palavriado místico
Aquele olhar...
Sem dúvidas, o sorriso tímido
Naquele rosto sorridente
Não mente!
E negando a poesia, sem rima
Aparece uma rima
Pro poeta admirador
Miguel Coutinho
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