quinta-feira, 13 de março de 2014
Quero crescer
A cidade parece a mesma
da mesmice que se diz
no dizer de poucas vozes
Esverdeadamente cinza
cor da neutralidade
no capuz de seus algozes
Das tuas ruas sobram óleos
,asfalto fritando o dia
e alegorias em luzes
A cada ponto morto,
vivem estacionamentos,
e várias culturas raízes
'Teresina'quer vidro, concreto e metal
como alimento para o descanso
do alardeado crescimento
'Teresina' quer sangue e soberba
mais prisões de leito manso
para encastelamentos
Hoje chove e ela insiste
em pontes para outro mundo
quem me dera proutro tempo
Não somente ao passado
mas um futuro idealizado
sem pudor e impedimento
André Café
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